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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Pomarão – Mina – Paymogo

Voltinha SofTT do passado fim-de-semana, que de SofTT, em algumas zonas teve pouco devido às chuvas durante toda a semana.

Saída de Moura por volta das 9:00h da manhã, com frio mas sem chuva, em direcção a Pias, com inicio de fora de estrada a partir daqui. Começou o lamaçal. Direcção a Serpa com passagem pela ponte do Enxoé e entrada em Serpa pela estrada de Vale de Vargo.

A saída de Serpa em direcção ao Pulo do Lobo deixava a primeira incógnita: será possível passar a ribeira de Limas? Apesar das intensas chuvas durante a semana, bastou dia e meio para a ribeira acalmar e possibilitar a passagem.


Esta zona é a entrada no Parque Natural do Vale do Guadiana, que acabámos por percorrer em grande parte, e que tem uma beleza muito singular. Acabámos por não fazer o caminho até ao Pulo do Lobo, pois tínhamos visitado há poucas semanas.

Rumo a Sul passámos pela Herdade da Brava, Corte Sines e primeira paragem no Moinho dos Canais para comer a “Bucha”. Paragem no moinho é força de expressão, porque os moinhos estavam debaixo de água. Esta é uma das particularidades dos moinhos do Guadiana e afluentes que estão preparados para a subida das águas durante as cheias. Possivelmente há 2 anos que não ficava submerso, mas este ano tem sido ano de chuva. Estava lá o barco de um pescador a assinalar o local.


Retomámos o caminho em direcção ao Pomarão, mas com passagem pelos lugares de Tamejoso e Picoitos (julgo eu!). Este troço até se cruzar de novo o alcatrão tem a passagem de várias ribeiras, que apesar das chuvas, estavam transponíveis.




Chegados ao Pomarão e é boa hora de almoçar, bem ao estilo do petisco Alentejano: paio, queijo, azeitonas, pão e o prato principal foi peixe do rio frito. Bem bom!

Prometemos voltar ao local na altura das enguias, e já não falta muito…

Para fazermos a digestão voltámos um pouco para trás para fazermos o caminho da antiga linha de comboio que transportava o minério desde a Mina de S. Domingos ao porto do Pomarão. A linha propriamente dita já não existe, apenas a gravilha onde assentavam os balastros da mesma. E sem a linha desapareceram também as pequenas pontes, restando apenas os encontros das mesmas o que torna o caminho bastante perigoso para quem não conhece. Em todas estas antigas pontes é necessário passar os ribeiros, que no verão estão secos, mas que este inverno fez questão de encher.

A chegada à Mina de S. Domingos por este caminho é qualquer coisa do outro mundo, digna de cenário de filmes, de paisagens de Marte. Apesar da luz não ser a melhor, pois o céu estava um pouco nublado, a cor da terra e das águas é impressionante, ajudado pelas ruínas da antiga exploração mineira.












Depois de apreciar a beleza do local, e de uma visita ainda à praia da mina, o passeio seguiu em direcção a Corte Pinto, pois o objectivo era seguir para Paymogo pela Volta Falsa. A Volta Falsa é um local onde o rio Chança altera a sua rota e faz uma curva a Norte, retomando em seguida novamente a Sul (dá para ver no Google Earth). E este local era a segunda grande incógnita do passeio, pois com o nível das águas alto não há passagem… e não houve mesmo.

Voltámos pelo mesmo caminho e seguimos por estrada até Paymogo onde abastecemos. A estrada é nova, e a ponte que atravessa o Chança ainda nem está pronta (lá tivemos que abrir umas vedações!!!).

De Paymogo de novo em direcção a Portugal e o passeio prosseguiu em direcção a Vila Nova de S. Bento, e como o sol já estava baixo decidimos não arriscar mais o fora de estrada e o regresso a Moura foi feito por alcatrão, com passagem por Pias.

Deixo ainda umas imagens do track na zona do Pomarão e Mina e termino que o relato vai longo.




domingo, 21 de fevereiro de 2010

Estradas do Mundo I – Stelvio Pass

Com este “poste” vou inaugurar por estas bandas uma nova rubrica chamada – Estradas do Mundo, onde vou tentar recolher algumas fostos e informações sobre estradas famosas por esse mundo fora, algumas mais famosas pelas sua beleza e outras mais pela sua perigosidade.

Para primeira estrada escolhi o Stelvio Pass, ou Passo dello Stelvio em Italiano.

O Passo de Stelvio é uma das maiores passagens Alpinas da Europa, com seus 2758 m localiza-se nos Alpes Italianos. Existem 48 curvas fechadas na zona mais a norte da estrada.

A estrada original foi construída entre 1820-1825 pelo Império Austríaco para ligar a antiga província austríaca da Lombardia com o resto da Áustria, que abrange uma subida de 1,871 m. Desde então, o percurso mudou muito pouco. As 60 curvas, 48 deles no lado norte numeradas com pedras, são um desafio para os condutores.

A sua beleza traduz-se melhor pelas fotos.

Fontes: fogonazos.es e wikipedia.org




segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

F 650 GS – Bricolage IV

Tempo de bricolage.

Aproveitei estes últimos fins de tarde, que têm sido poucos com tempo disponível, para “fabricar” umas peças e alterações que andava a pensar há algum tempo.

Com a montagem dos TKC e com os últimos tempos a predominarem as voltinhas SofTT, optei por retirar a protecção plástica do braço oscilante e construir um guarda corrente e uma protecção do disco traseiro em alumínio.

Outra alteração que andei a estudar foi a instalação de uma tomada de corrente DIN e com a mesma um novo posicionamento do suporte do GPS. Esta alteração implicou o reposicionamento do ecrã frontal, pelo que ainda está em fase de testes.

Deixo algumas fotos e espero que o tempo melhore que amanhã tenho o 1º teste marcado.







segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Pulo do Lobo - II





Passada a Herdade da Brava está-se praticamente em Corte Sines, de onde tivemos que fazer nova incursão por alcatrão devido ao trilho estar vedado precisamente pela Herdade da Brava.

Nova passagem para terra em direcção a Corte Pequena e passados vários kms de trilhos bastante pedregosos (muito duro!!!) eis que no final de uma grande descida damos com uma ribeira que nos pareceu intransponível, principalmente sem se conhecer, e decidimos voltar para trás em direcção ao cruzamento.

A 500m do cruzamento, numa zona de lamaçal a moto vai abaixo e já não voltou a trabalhar… nem de empurrão, nem de esticão, nada. A bateria deu o ‘trak mestre’ e sem bateria não há bomba de gasolina nem injecção, não vale a pena inventar.

Regressei a Moura de reboque, um camião enorme com uma GSinha lá em cima, parece-me que cabiam ainda lá, pelo menos, 2 carros, eh eh!!

Já está a ser planeada a volta completa, que acabou por ficar a meio: Moura, Serpa, Pulo do Lobo, Mértola, Pomarão, Mina de S. Domingos (pela antiga linha de comboio), Volta Falsa (!?!?), Aldeia Nova S. Bento, Pias, Moura.

P.S.: A GSinha na 3ªFeira seguinte levou uma bateria nova e ao primeiro click de starter ficou a trabalhar como um relógio Alemão…

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Bowler Nemesis Vs. KTM 450



Estes Ingleses adoram derrotar as motos mas desta vez Fu... Lixaram-se!!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Pulo do Lobo - I






Mais uma voltinha sofTT, que até não foi assim tão “macia” porque a lama era muita, o que até levou a uma pequena alteração de percurso.

Desta vez o objectivo era ir de Moura a Mértola, maioritáriamente por campo, com grande parte do percuso a percorrer o Parque Natural do Vale do Guadiana.

Saída de Moura em direcção a Serpa, com a primeira ligação em terra da ponte do Enxoé até Serpa. O primeiro trilho a seguir a Serpa quase dava ‘tralho’ tal era a quantidade de lama e decidimos fazer a ligação em alcatrão até encontrar de novo a terra em direcção ao Pulo do Lobo.

Os caminhos junto ao Vale do Guadiana são bastante agradáveis e com uma belissima paisagem e não fossem algumas zonas de lama era até bastante rolante. Já não visitava o Pulo do Lobo há uns tempos, mas também nunca o tinha visto com tanta água, este inverno chuvoso que fez renascer o grande rio do sul.

Mais uns kms para sul com passagem pela Herdade da Brava onde fotogravei uns animas que não esperava encontrar por estas paragens: Bisontes. O porte destes animais é realmente impressionante, e até se enquadram no verde do Alentejo, mas como será que resistem aos 40ºC do verão Alentejano?

Continua…