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terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Eskimós 2008 – Relato e Fotos

Fim-de-semana de Eskimós irá certamente significar daqui em diante um agradável convívio de motociclistas, que sem medo das condições do Inverno rigoroso da Serra da Estrela, se deslocam ao Covão d’Ametade, também atraídos pela sua indiscutível beleza natural.






Sábado, 9 da manhã, trouxa aviada e aí vou eu a caminho da Serra da Estrela, até está um sol de Inverno agradável, o que torna a viagem mais amena.

Passagem por Évora, Estremoz, Monforte, Portalegre e a primeira paragem na barragem do Fratel, para esticar as pernas que já vou com mais de 200km em cima.

Retomar da marcha para apanhar a A23, que fica já a poucos km e mais uma paragem, agora para abastecer, na área de serviço de Vila Velha de Ródão. Coincidência das coincidências, ao entrar encontro os restantes companheiros de viagem, Rui, João e Miguel, e logo no primeiro ponto coincidente dos nossos trajectos. Se fosse combinado tinha certamente corrido pior.

Depois de estômago e motos reabastecidos retomamos o caminho, combinando previamente que a saída da A23 iria ser em Belmonte. E assim foi, Belmonte, Manteigas e finalmente o esperado Covão d’Ametade. A subida do Vale Glaciar é simplesmente espectacular, pela estrada e pela paisagem, e nem nos apercebemos que a partir daí a temperatura começa a descer bastante, tal é a beleza que nos rodeia.

Covão d’Ametade, 1400m de altitude, o chamado “fresquinho”, beleza natural indiscutível entre os cântaros, gordo e magro, e o rio Zêzere a atravessá-lo, aqui ainda em fase de embrião, são cartão de visita suficiente para 2 dias bem passados.

O restante foi o anunciado pela organização do evento: bom espaço para acampar, fogueiras, tenda com bar e refeições (muito boas por sinal), petiscos em volta da fogueira (pena a lenha estar um bocado verde), tinto do Alentejo para aquecer a alma, e a esperada confraternização entre motociclista um pouco de todo o país, até ás tantas…

Domingo de manhã, bom tempo, arrumar as tralhas, deixar a zona limpa que bem merece, abastecer o estômago, assistir á entrega de lembranças e partir de regresso.

A viagem até correu bem até Manteigas, ainda ajudámos o Ernesto a por a moto dele a trabalhar que se deu mal com o frio. Em Manteigas já começou a pingar, toca a vestir o impermeável e restantes “apetrechos anti-chuva”. Covilhã, andei às voltas à procura de uma bomba, mas lá encontrei, a chuva estava a tornar-se persistente.

A partir daqui foi o martírio, da Covilhã a Moura SEMPRE a chover, dureza das durezas. O único troço em que a chuva abrandou, entre Monforte e Estremoz, foi substituída por um vento lateral fortíssimo e terrível para a condução… rezei para que a chuva regressasse para substituir novamente o vento.

Estremoz, paragem para reabastecimento, e de novo na estrada, regresso da pedida chuva que me acompanhou, infelizmente, até casa.

Lar doce Lar, nada como um banho quente retemperador.

Dois dias depois ainda tenho roupa a secar. Ah, e tenho que lavar a moto.

Para o ano há mais.

2 comentários:

Anónimo disse...

Do mesmo me queixo eu!!!...Chuva e mais chuva, o tal vento, mas correu tudo bem até a Vidigueira.Valeu o esforço por fim de semana excelente

Anónimo disse...

Do mesmo me queixo eu!!!...Chuva e mais chuva, o tal vento, mas correu tudo bem até a Vidigueira.Valeu o esforço por um fim de semana excelente.