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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Ténéré 660 - VI

Amortecedor Traseiro – Parte II

Como prometido aqui ficam mais umas fotos da preparação do amortecedor.







Nova cabeça do vedante superior



Novo eixo.



Montagem


Enchimento.




Verificação de fugas.



Só falta a mola!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Ténéré 660 - V

Este capítulo chama-se: Amortecedor Traseiro.

Como os meus conhecimentos sobre amortecedores são básicos, e como tenho em mãos o amortecedor traseiro do projecto Té, decidi procurar em alguns fóruns a opinião e opções adequadas à utilização que lhe pretendo dar.

Lá me decidi e na passada 5ª Feira enviei o amortecedor para Aveiro.

Nesta 2ª Feira já tinha o orçamento detalhado, e 3ª Feira já recebi as primeiras fotos da reparação.






O amortecedor é obviamente todo desmontado e limpo.



Leva uma válvula no reservatório para enchimento a gás.



Em relação à afinação de origem leva um maior curso na rosca da agulha que lhe permite uma maior gama de ajuste.



Leva obviamente todos os vedantes, orings, anilhas, etc, novos. A cabeça do vedante superior, como não existe em medida comercial, tem que ser feita a torno.

Quando chegarem mais fotos “boto” aqui!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Volta TTT

Mais uma voltinha TT, que de voltinha teve pouco, pois foram 300 km por trilhos e por belas paisagens da nossa Raia.

E este foi também um passeio concorrido, com 3 Africa Twin, 2 GS 1200 Adv, 2 Ténéré 660, 1 KTM 990 Adv, 1 GS 1200 e 1 GS 650. As 2 Ténérés vieram de mais longe para nos acompanhar neste passeio, pessoal 5* do Calor Esquisito (www.ergchebi.blogspot.com) e que prometeram voltar.

Saímos de Moura por volta das 9:30h, e apesar de uma pequena confusão inicial de trajectos lá seguimos pelos Machados, Lameirões, Safara e no cruzamento da Amareleja já estava a comitiva novamente toda junta.

Pouco depois da entrada em Espanha entrámos também novamente em terra. Passagem do rio e regresso a Portugal, com visita ao castelo de Noudar e contemplação da bela paisagem.

Aproveitámos a passagem pela fonte da pipa para beber uma água fresquinha e comer uma sandocha e toca a andar, novamente para terra, e novamente para Espanha. Entrada na Contienda e subida ao ponto mais alto dos picos de Aroche com mais umas vistas dignas de fotografar. Quer a subida, quer a descida foram por trilhos muito bons e ainda avistei 3 veados (não tinham aquelas hastes grandes, mas acho que eram!).

A ida até Aroche contemplou uma das Té 660 com um furo. Paragem nas bombas de gasolina e estávamos decididos a desmontar a roda e reparar o furo, mas o raio da chave 22 não apareceu. Lá se decidiu arriscar o repara “pinchazos” espanhol e ao contrário das previsões de todos a coisa resultou mesmo. Na minha cabeça lá caiu por terra a ideia que a eficácia destes tapa furos era mais um mito urbano-rural.

Almoço em Aroche, e entre solomillos de cerdo e cordero al horno, toda a gente ficou satisfeita e com força para enfrentar os 170 km da parte da tarde. A primeira etapa entre Aroche e Cabezas Rúbias atravessa grande parte da Serra de Aroche e é já nossa conhecida e bastante rolante. Paragem em Paymogo para abastecer e em seguida o regresso a Portugal pela Volta Falsa, que desta vez deu para atravessar, e sem molhar as rodas.

O troço final em Portugal foi feito pela zona de V.N.S. Bento e Vale de Vargo com estradões bastante rolantes (até demais!). A chegada a Moura pela zona dos Machados foi feita já depois do sol posto, o que dificultou um bocadinho a tarefa.

O pessoal chegou cansado mas a alma cheia e estórias para contar.

Fotos só tenho da parte da manhã, porque o troço da tarde foi “rolante” demais para me lembrar de fotos.

Venha a próxima!














terça-feira, 21 de setembro de 2010

Ténéré 660 - IV

Tenho andado de volta da suspensão da frente da Té. A parte da desmontagem até estava a seguir a bom ritmo mas separar as jarras das bainhas revelou-se uma tarefa complicada.

O manual de oficina diz que tenho que usar a chave YM-01326 em conjunto com a chave YM-01327 para conseguir soltar as mesmas. Li aquilo de relance e fiquei F…lixado.

Estive 3 dias sem me chegar às bainhas, mas por fim lá me decidi a pesquisar na Internet que raio de chave era esta. Descobri num fórum Checo de XJR que a tal chave é no fundo uma chave sextavada interior de 30 mm, com 1m de comprimento, e que o tipo até tinha feito uma. Ai éeé!?!? Então também vou fazer.

Conclusão: tenho as bainhas todas desmontadas e tenho uma nova chave com um nome esquisito. Quem precisar já sabe, alugo a chave a bom preço… eh eh!!

Nota: as molas progressivas vêm a caminho, que estas de origem parecem de brincar.








quinta-feira, 16 de setembro de 2010

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Travel Event 2010


O fim-de-semana foi passado em Avis, junto à barragem do Maranhão neste excelente evento que mais uma vez juntou viajantes, aventureiros, curiosos e outros que tais e que se juntam num excelente convívio e troca de experiencias.

Viagem, convívio com amigos, campismo no belíssimo parque de Avis, boa comida, relatos de alucinantes viagens, boas dicas para a Ténéré, umas jolas fresquinhas… o que é que se pode pedir mais?

Podia-se pedir que tivesse tirado fotos mas nem disso me lembrei…

Venha o TTE 2011.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Ténéré 660 - III

O projecto descolou do “Banho Maria” e avançou mais uns passos.

Estas fotos são do fim-de-semana (acho!), mas entretanto o quadro e o braço oscilante já foram limpos e lixados e já estão na pintura.

Os apoios do motor também já estão como novos.

Este fim-de-semana é a vez do motor levar uma limpeza e polidela!







quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Moura – Deserto de Tabernas - II

Apesar do interesse despertado pela 1ª metade desta viagem ter sido fraquinho (nulo vá!), lá volto eu à “carga”, pelo menos serve de registo e recordação da mesma.
3ª Parte
Dia de partida de Almeria em direcção a Granada. A manhã começou com a desmontagem do acampamento e arrumação da tralha toda nas “burras”.
Deixámos o lugar entregue a 2 ingleses com GS 800 que acamparam ao lado das nossas tendas.
Lá partimos em direcção a Granada até começarmos a ver a Sierra Nevada e os primeiros vestígios de neve. Perto de Guadix ainda tivemos tempo para visitar as casas trogloditas (nome estranho!) que são casas gruta, cavadas parcialmente na encosta. A mim pareceram-me bastante perigosas dado o estado em que se encontrava a encosta, não me parece muito interessante estar a jantar e levar com um calhau de 100kg no prato da sopa. Mas isso sou eu!
De novo na estrada com uma passagem mais a norte próximo de Ubeda e regresso a sul em direcção ao centro de Granada. A parte do regresso a sul foi uma verdadeira maratona TT, pois atravessámos uma zona que era intercalada entre a estrada antiga toda esburacada, as obras da estrada nova com longos estradões de terra batida, e verdadeiras zonas enduro nas zonas das pontes da obra. Depois de uma ligeira paragem no centro de Granada para definir o rumo decidimos subir a Serra Nevada, e em boa hora o fizemos, pois alem do bom tempo, ainda apanhámos neve lá bem no topo e uma magnífica paisagem.
Depois da serra lá começámos a dirigir-nos ao campismo, que embora estivesse programado para a ida só utilizámos na viagem de regresso. Fica em Fuente de Piedra e tem mais informações aqui: http://www.camping-rural.com/
Ainda nós andávamos a procurar o caminho do parque e encontrámos um Alemão com uma Africa Twin, também de viagem e também à procura do dito parque. Lá demos com o mesmo, que por sinal é bastante agradável. A comunicação com o Alemão foi um misto de Espanhol, Portenhol e Inglês, mas lá percebemos que ele tinha vindo de visitar o Torcal de Antequera, que nos aconselhou (Big Rock!!) e nós aconselhámos que visitasse Ronda e Arcos de La Frontera, viagem que eu tinha feito no ano anterior.
Durante o jantar, no restaurante do parque, ainda assistimos a 2 espectáculos musicais e depois toca a deitar.
4ª Parte
Aproveitando a dica do dia anterior lá partimos em direcção ao Torcal de Antequera. E valeu a deslocação. Atravessámos o vale e começámos a subir em direcção ao centro interpretativo que foi inaugurado há pouco tempo (uns 3 anos). Pelo caminho existem diversas zonas com miradouros e placas explicativas do processo erosivo das rochas naquele local que ficam com uma forma que faz lembrar moedas empilhadas. Muito interessante!
Daqui seguimos em direcção a El Chorro e passámos pelo inicio do Caminito del Rey. O Caminito del Rey tem uma história interessante, que pode ser pesquisada pela net e até se encontram uns vídeos emocionantes também.
As estradas da zona são típicas de serra, cheias de curvas e belas paisagens.
Ainda visitámos uma barragem da zona e seguimos já para perto de Sevilha em busca do almoço. Depois do almoço foi o regresso a casa, nas calmas, e com novas paisagens na memória para mais tarde recordar.